quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

evolução da espécie humana

Honestamente eu não entendo como a raça humana chegou ao topo da cadeia alimentar. A começar, nossos filhotes não são capazes de levantar-se segundos após o parto-francamente nem nós que parimos-e sair andando para não ser devorado por uma hiena que espreita atrás do matinho. Nunca ouvi falar de gatos, baleias, hipopótamos ou qualquer outro mamífero que poderiam se engasgar com o leite materno e morrer se for colocado no berço sem um bom tapinha nas costas para arrotar. 
Ou nós somo geneticamente muito fortes ou muito burros. Falo isso por que entre tantas outras coisas, nossas crias chegam perto dos 4 anos e se recusam a comer qualquer coisa que as faça crescer fortes e saudáveis. Detalhe: eles comiam de tudo até então. De repente deixam de gostar de uma série de coisas que já são familiares. Isso não é burrice genética? Na minha cabeça a seleção natural deveria ter eliminado essas pequenas mulas empacadas que só comem macarrão na manteiga ou salsicha (sem pão) a favor dos pequenos que sabem se alimentar equilibradamente para manter o império no topo da pirâmide.
Matraca-Trica está nessa fase. Ele jamais sobreviveria no meu mundo imaginário e geneticamente correto. Não se engane, meu mundo não se parece nem um pouco com Gattaca, e sim com um episódio do Discovery Channel. A minha pequena mula agora só quer comer carninha com arroz branco. Como eu sou uma mãe que não tem medo de mandar filho para cama com fome- lembrem-se que este não é meu primogênito-estou sacaneado o bichinho: arroz, em casa, agora é batizado: misturado com lentilha a maneira árabe, com cenoura ralada, brócoli picadinho, misturado com arroz integral. 
Ouço diariamente o drama das mães par tentar que os filhos comam uma garfada de tomate, de couve flor ou qualquer coisa que não contenha salsicha ou pasta. A briga na hora das refeições são constantes e o mau-humor de ambos é visível horas depois do acontecido. Situação chatinha que não aconteceria se eles soubessem-assim como sabem andar, respirar e morder os outros- que verduras, legumes e farinhas integrais são saudáveis e gostosas. Se eles pelo menos experimentassem para saber! Mas vá lá tentar dar uma colherada de vagem ou almeirão refogado. Vá.
assinado: mãe inconformada que faz refeições saudáveis com os filhos para que eles vejam e aprendam a se alimentar corretamente; e até agora conseguiu muito pouco em retorno pela paciência que tem com eles.

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