segunda-feira, 30 de novembro de 2009

fofices do design: piggy paint

Garotas, boas notícias! Se você é como eu que nunca deixou Fofoquinha pintar as unhas com esmalte de verdade por causa da quimica inapropriada para a idade, podem comemorar! Os esmaltes infantis da Piggy Paint são feitos com ingredientes naturais, não são tóxicos, tem pouco odor, são antialérgicos...deixa ver o que mais...ahh, são feitos a base de água e tem cores vibrantes que secam como esmalte de verdade!
Já posso jogar todos os esmaltes de colinha fora, viva!



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

biologia prática e suas consequências

O mau humor inconsciente é como uma longa estrada que corre paralela à rua da ironia. Na verdade, se a gente pensar bem, a maternidade não passa de uma piada eco-cósmica de mau gosto.
Sim, acordei com a pá virada. Deve ser síndrome de final de ano.
Tá difícil de seguir minha linha de pensamento hoje? Eu estava pensando sobre a biologia. Lembra ainda de simbiose, parasitismo, cooperação e comensalismo*? Andei relendo as definições e não pude deixar de notar algumas ironias aplicando as definições à maternidade. Não era bem essa minha intenção, na verdade comecei a escrever este post e o assunto era completamente outro. Espirituosa que sou, fui procurar as definições para uma metáfora qualquer que nem me lembro mais. A ironia foi tanta que não resisti. Se der eu encaixo o outro assunto no novo tema que tomou conta da tela do meu computador. Senão fica para a próxima.
Segundo algumas mulheres pensam (excluam-me dessa por favor), primeiro convive-se com um parasita por nove meses tirando nutrientes vitais para nossa sobrevivência. As mais radicais acreditam que a gente passa mal no começo da gravidez em uma tentativa de sabotar o crescimento do Zé Colméia. Essas são as más línguas.
Parasita expelido, entramos na fase da simbiose. Temos em nossas mãos um titico de gente que não sobreviveria 7 minutos nesse mundo sem nossa atenção e cuidados- o que me faz refletir em como realmente chegamos ao topo da cadeia alimentar se nossa prole não consegue, por exemplo, nem andar em 15 minutos depois do parto. De nossa parte, como era de se esperar pela natureza do sistema simbiótico, não conseguiríamos mais viver sem esse cotoquinho em baixo de nossas asas. Não precisamos nada mais do que o amor dele para nos fazer levantar da cama de manhã. Sabe aquele cordão umbilical simbólico? Pode esquecer, ele nunca será cortado. Não existe tesoura imaginária que dará conta do recado.
Com a simbiose aparece também a cooperação. Essa não entre mãe e bebê, mas entre o casal que a partir de agora tem que se virar para manter o cotoco saudável e feliz por pelo menos 18 anos. Já notou como o nascimento de um bebê faz a gente mudar as metas de vida?
Aonde se aplica o comensalismo, você me pergunta? Tem certeza de que você não sabe? Mesmo?....Deixa eu dar uma dica: como você conseguiu esses culotes que não estavam aí até Zé Colméia ter um ano? Por acaso não foi limpando -com o garfo- o prato dele? Entendeu, né?

* As definições, já que ninguém tem obrigação nem memória de elefante depois de tantos anos fora do colégio:
  • O parasitismo é um fenômeno pelo qual uma planta ou animal sobrevive retirando nutrientes de outro ser.
  • A simbiose é uma interação ecológica interespecífica harmônica obrigatória na qual há vantagens recíprocas para as espécies que se relacionam.
  • Cooperação -Ato ou efeito de cooperar; forma de ajudar as pessoas a atingir um objetivo; onde duas ou mais pessoas trabalham em função de um bem.
  • Comensalismo: Associação em que um indivíduo aproveita restos de alimentares do outro, sem prejudicá-lo.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

fofices do design: bit

Foi dada a largada para o final do ano e a Mamãe aqui, como não poderia deixar de ser, está com um milhão de coisas extras para fazer.
Por um lado, não tenho o luxo no momento para escrever sobre assuntos que eu quero, por pura falta de tempo. Isso não é bom porque fica tudo engasgado e uma hora dessas vou ter que tomar um purgante. Por outro lado, por causa do final do ano, estão aparecendo mais e mais coisas bacanas para mostrar como essa bike. Vocês não irão ficar entediados e sem nada para distrair da rotina e de toda a decoração de natal que já infestou as ruas do mundo.
Essa bike legal se chama Bit e foi criada por uma companhia espanhola que tem como cabeças pensantes Marc e Sergi; a Glodos Funshion Design (adoro a brincadeira do nome com as palavras fashion, fun e function).
Ergonômetra, bonita, moderna e tudo de bom. Não preciso nem me estender no assunto. Só quero saber quem vai chegar primeiro no dia 31 de dezembro: eu a pé e de língua de fora ou essa belezurinha de cachinhos dourados acima na Bit. Façam suas apostas!

domingo, 22 de novembro de 2009

minimiam






Mais uma vez estou forçando a barra e acreditando que achei uma desculpa um tanto justificável na minha cachola criativa, apresento a vocês uma coisa que pode ser (como pode não ser) para crianças: os Minimiams.
Eles são criaturinhas minúsculas que habitam nossos alimentos, basicamente. Minimiam foi criado por Akiko Ida e Pierre Javelle, dois fotógrafos que trabalham para revistas de cozinha.
Chame as crianças para uma visita no site deles, as fotos ficam bem mais interessantes e os pequenos se surpreendem com a proporção de tudo. Fofoquinha e Matraca-Trica amaram!

PS: tá vendo como é para crianças e tem cabimento para estar aqui no bloguinho? Eu te disse....

terça-feira, 17 de novembro de 2009

hora extra: parangolé




Depois de 30 festas de aniversário por ano, por anos sem fim, quem ainda aguenta olhar para os temas das Princesas, Carros, Os incríveis e Pucca?
A Raquil e a Maria não aguentaram. A birra tornou-se pessoal e elas decidiram fazer alguma coisa a respeito. Nasceu a Parangolé.
As duas criaram, de vez em quando em parceria (ora com Carlo Giovani, ora com Lara Sabatier), de vez em quando sozinhas, uma linha bacana de produtos que vão de copinhos e pratos até toalhas e convites. Tudo reciclável e respeitando o meio ambiente, do jeitinho que a gente gosta e precisa ensinar para os pequenos!
Existem algumas lojas em São Paulo aonde seus produtos podem ser encontrados, como a Balangandã, a Santa Paciência e a Petit Retrô.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

fofices do design: tschutschu

Móveis bonitos e ainda por cima funcionais? É comigo mesmo! E nessa ordem: bonitos e com o plus de servirem para alguma coisa.
O banco/estante/pista/lousa foi criado por Dominik Lutz e está à venda somente na Alemanha, para meu desgosto.
Mas só de olhar a gente fica feliz. Não é?

rapunzel do bem


Nos estados Unidos existe uma organização sem fins comerciais chamada Locks of Love (Cachos de Amor). Essa organização aceita cabelo para fazer perucas para crianças de famílias de baixa renda. Espera aí, doar cabelo???? Para quê crianças precisariam de perucas????
Puxa uma cadeira e pega um cafezinho que vou te contar:
Você já ouviu falar de uma doença chamada Alopécia? Em diferentes graus, a pessoa pode perder todo o cabelo e pelo do corpo. Não existe idade mínima para que essa doença se desenvolva e muitas crianças sofrem problemas psicológicos por causa disso.
A Alopécia é a mais famosa doença que causa perda de cabelo, mas existem algumas outras condições em que isso acontece, incluindo a quimioterapia.
As meninas bacanas (estou torcendo para Fofoquinha ser uma delas em breve) em algum momento da vida deixam suas madeixas crescer para viver a fantasia da Rapunzel. Depois cortam seu cabelo em rabo de cavalo ou trança para doar para a Locks of Love, que então faz perucas para quem precisa. A Locks of Love é tão conhecida que quando as meninas vão ao cabelereiro e mencionam que o cabelo tem que ser cortado de maneira especial para ser doado, a maioria dos profissionais já conhece as especificações para tal procedimento.
No site deles tem toda a explicação de como participar. Vai la dar uma olhadinha, vai!

sábado, 14 de novembro de 2009

enquanto isso, na casa de detenção

Em raro momento autobiográfico eu quero contar a vocês como é minha rotina como carcereira no presídio de segurança máxima de Catanduvas.
Pois é, tem dias que me sinto assim. Sabe aquela pulga atrás da orelha que não para de incomodar só por que quando brinco de Cinderela com Fofoquinha ela quer que eu sempre seja a madrasta má? Carcereira de presídio está quase nessa categoria. A madrasta só não é mais real pela falta de passarinhos gorgeantes e ratinhos saltitantes para ajudar a esfregar o piso de mármore de meu castelo. A carcereira tem vida própria neste universo paralelo a tantos outros de tempos em tempos. Alguém há de concordar comigo depois de ler o que vou contar.
Você sabe como é quando temos que sair de casa e os cotocos querem levar 3 brinquedos diferentes-daqueles que tem pelo menos 14 partes removíveis e/ou móveis-para, digamos, o Parque da Mônica. Depois de uns 10 minutos apelando para a razão pura do argumento de que eles vão perder metade das coisas em tal lugar público, a gente se irrita. Não tem como, somos humanas. A postura muda e somente pela falta de uma farda com medalhas no peito a gente fica aquém de virar um hino fascista. Assim uma ordem inquestionável é dada para nada ser levado (desta vez, devido as circunstâncias). Fofoquinha, neste caso, leva a tralha toda de volta para o quarto. No caos que é a saída de casa, entrar no carro, colocar cintos e finalmente estar na rua, tudo vai surpreendentemente bem. Até o momento em que a menina desce do carro e noto um volume em sua bermuda de ciclista, que ela tenta em vão disfarçar puxando a camiseta para baixo. Senhoras e senhores, Fofoquinha tinha 2 filhotinhos do Littlest Pet Shop e uma bonequinha Thinker Bell, com asas. Pontudas. Na parte de trás, por dentro da calcinha. Fofoquinha veio sentada, chocando os brinquedos, sem abrir a boca para reclamar o percurso todo. Essa não foi a primeira vez, já cansei de achar até figurinhas na calcinha dela. Quando o volume não é muito, ela esconde o que precisar na parte da frente mesmo. Galochas e tênis que estão um pouco grandes também são lugares ótimos para se esconder coisas pequenas como batom, peças de jogos ou bijouterias variadas.
Matraca-Trica, por sua vez, tem em seu DNA um cruzamento de hamster e barata. Acreditando piamente que sua sobrevivência depende do armazenamento de guloseimas, ele as estoca: em suas bochechas, em sua roupa, em pequenos nichos pela casa. Cansei de achar chicletes mascados dentro de bolsos de calças e bermudas, cereal escondido cuidadosamente em baixo e no pé do sofá e a agora a última: vovó levou o moleque para o treino de esportes a pedido meu esta semana. Vovó, como todas as vovós, tinha em seu poder um saco de gummy bears e minhoquinhas equivalentes que ela presenteou Matraca-Trica e Fofoquinha antes da aula de esportes-isso tudo fiquei sabendo depois. O que fiquei sabendo na hora em que fui pegá-los é que Matraca-Trica guardou as suas (seis, eu contei) gostosuras para comer depois da aula. Na parte interna de suas meias. Uma hora de esportes ao ar livre depois com um sol de 28 graus. Get the picture? E ainda teve a pachorra de reclamar que a meia estava grudenta e a balinha com um gostinho esquisito no começo...um tanto salgada.

domingo, 8 de novembro de 2009

fofices do design: zubbles


Tim Kehoe deve ter sido uma criança curiosa, criativa e que não aceitava não como resposta. Ele deve ter deixado a mãe louquinha e com uma cabeleira branca precoce. Agora, porém, ela deve estar super orgulhosa dele.
Tim teve uma idéia bacanérrima e acreditou nela. Ele levou mais de dez anos para desenvolver bolhas de sabão coloridas. Bolhas de sabão coloridas! Dez anos! Tudo isso só para deixar-nos, os adultos, tão felizes quanto as crianças. Sabe o porquê? Vou te contar:
Zubbles não mancham (roupa, móveis, paredes, chão etc) quando explodem e não são tóxicas.
Tem coisa melhor do que diversão que não dá nenhum trabalho para limpar?


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

um quarto, dois quartos, três quartos....


Este assunto eu fui desenterrar do baú-e não foi por falta do que falar não. Faz tempo que não toco nele, mas como ele fica atrás da minha orelha como se fosse sujeira no dente que a gente não consegue tirar em jantar de grande gala (nem com fio dental), lá vou eu de novo bater nessa velha tecla.
Eu queria conhecer quem disse que quarto para bebês tem que ser branco. Deve ainda ter outra -ou quem sabe foi a mesma- pessoa que instituiu que o shabby chic é o único estilo para decoração de quartos de pequenos. Pois acho um tédio o que vejo em lojas para quartos infantis: tudo branquinho, branquinho. No máximo um rosinha desmaiado ou azul bebê. Uma coisa hopitalar (que nem minimalista é porque tem sempre um ursinho ou bonequinha incrustado nos detalhes) com etiqueta de "é chic sim, a senhora pode levar sossegada".
Quem disse que bebês não gostam de cor? Bebês, saiba você, são fascinados por grandes contrastes. Vocês viram esses quartos? São reais, pertencem a alguma criança de verdade. Não são de revista.
Inspirou?